Ao vovôsinho do Walmart....

Ontem aconteceu algo bem interessante.
Antes de deixar o Thomas na escola eu dei uma passadinha no Walmart para fazer uma comprinha. Enquanto eu dava uma olhada numas coisas, o Thomas puxou conversa com um senhor, um vovô que estava passando por perto.

Quando estavamos indo embora o Thomas deu tchau para o Senhor e ai ele me perguntou se o Thomas tinhas 2 ou 3 anos. Eu então disse que ele tinha 3, e ai ele respondeu o seguinte.
"3 anos, uma idade muito divertida. Você tem mais 17 anos para tornar esse menininho em um homem honesto, bom e direito. É muito trabalho, e muito cansativo. Mas da pra ver que você é uma boa mãe, e que você está fazendo um bom trabalho. Não desista, e não fique desencorajada. Se cuide, porque ele precisa de você, e provavelmente vai precisar até o resto da sua vida."

Eu fiquei tocada, e muito emocionada. Se não estivesse ali entre os sucos e os refris, acho que teria chorado. E com certeza me arrependo de não ter abraçado esse senhor que foi tao querido.
É dificil, é casativo. Mas eu sou grata pelo oportunidade que tenho de poder estar com meus três picorruchos, e reconheço a minha responsabilidade como mãe. Mas é sempre bom quando alguem de fora reconhece isso e melhor ainda quando dizem que você está fazendo um bom trabalho (porque muitas vezes eu acho que estou fazendo tudo errado).

Obrigada vovôsinho do Walmart pelas suas palavras tão carinhosas e tão sábias. Ser mãe é algo incrivel. É algo que requer demais da gente, fisica e emocionalmente. E o retorno nem sempre é instantaneo, mas é muito gratificante. Apesar de as vezes bater a louca e eu ficar com vontade de trabalhar, eu sei que agora meu lugar é aqui em casa, com meus filhotes.
Ensinando a contar até 10 e a reconhecer a diferença entre a letra S e a letra Z.
Brincando de super heróis e roda-cotia.
Inventando maneiras de fazer o Thomas comer mais.
Inventando maneiras de fazer as meninas comerem menos.
Ensinando a arrumar a cama, a arrumar os brinquedos.
Passando noites em claro medindo temperatura.
Limpando narizes, cortando unhas do pé e trocando fraldas.
Pintando, cantando e dançando até dizer chega.
Explicando que monstros não existem.
Dando beijinhos e abraços e apertos nos meus três pequenos.
E dando muita risada com as palhaçadas que eles aprontam.